Archive for 27 de janeiro de 2016
Empresa cearense tem biblioteca para deficientes visuais
O Brasil conta com cerca de 6,5 milhões de deficientes visuais. Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 582 mil dentre essa estimativa são cegos. Porém, apenas 9% das bibliotecas públicas municipais possuem conteúdo para esse público, seja livros em Braille, computadores adaptados ou audiobooks.
A Biblioteca Acessível é um projeto desenvolvido pela AED Tecnologia e é voltado para o público com deficiência visual. O projeto tem como propósito agregar conteúdo acessível aos usuários cegos tanto pelo áudio quanto pelo Braille, além de possibilitar o acesso democrático à leitura e ao conhecimento.
A ideia da Biblioteca Acessível surgiu de entrevistas e experiências com usuários cegos. As entrevistas mostraram diversas barreiras que impossibilitam a leitura em Braille de forma cotidiana, como o uso excessivo do áudio no processo de leitura e aprendizado. Outra barreira são as poucas bibliotecas com acervo bibliográfico acessível, devido ao alto custo de produção.
O Portáctil foi o projeto que deu início à Biblioteca Acessível. Ele é uma plataforma de acessibilidade formada por: Tablet Android, Software para escrita e leitura, película de suporte à digitação e dispositivo portátil de leitura em Braille. Um pacote de 150 livros em formato próprio, no idioma português, compõe o acervo digital da Biblioteca. Entre os livros presentes estão A Carteira, de Machado de Assis, A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, e A Arte da Guerra, de Sun Tzu.
O desenvolvimento da Biblioteca Acessível está recebendo o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento científico e Tecnológico (Funcap) por meio do Programa de Apoio a Pesquisa em Empresas (PAPPE), pelo Edital 06/2013.
Mais informações pelo e-mail heydeleao@gmail.com ou pelos telefones (85)
3307-3690 (manhã) e (85) 3307-3748 (tarde).
Fonte: Assessoria de Comunicação da Funcap
Chuvas não dão aporte significativo a grandes açudes
As boas chuvas dos últimos dias trouxeram impacto positivo ao nível de 75% dos açudes cearenses, mas fizeram pouca diferença nos três maiores: Castanhão, Orós e Banabuiú. Mesmo com acréscimos, eles têm volumes semelhantes ou menores do que no primeiro dia do ano. Em algumas bacias também não houve melhorias. A Bacia Metropolitana está com os mesmos 21% de volume do início do ano. As informações são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
O Castanhão, em Alto Santo, começou o ano com 11,5% do volume e tinha 10,5% ontem, após uma semana de boas chuvas. O que chega como recarga ainda não é suficiente para conter perdas diárias.
Antes de terminar, janeiro já registra o dobro da precipitação historicamente observada no Ceará durante o mês. A média foi de 198,6 milímetros nestes 26 dias, quando o mês tem média de 98,7 mm. Dos 153 açudes monitorados pela Cogerh, 116 tiveram aumento no volume. Nos pequenos açudes, a pré-estação alcançou maiores efeitos e três sangraram.
Nos Inhamuns, região mais afetada pela seca, dois açudes estão sangrando: o Trici, em Tauá, e o Colina, em Quiterianópolis. Outros dois reservatórios tiveram boa recuperação na última semana: o Várzea do Boi, em Tauá, passou de 0,5% para 12,6% nos últimos dois dias; e o Flor do Campo, em Novo Oriente, saiu de 0,2% para 7,2% desde a última quinta-feira, 21.
Com informações Thaís Brito – O Povo online